Durante as noites, ausente
O coração em outras paragens
Solitário errante, mil viagens
Dois olhos fixos na mente...
Um luar e um lume de amor
Alumiam a tristeza do seu íntimo.
O seu poderio é escasso e ínfimo
Diante de tão vil ditador
Como ousas, Cupido?
Desafiar um homem de dura cerviz
Que nunca por ti foi ferido?
Hoje, porém o meu choro
È orvalho sobre uma verbena feliz
De cabelo luzidio e louro.
José Anchieta
Mais um belo poema. Ah, o cupido com sua flecha certeira...
ResponderExcluirÓtima noite!
Abraço