Poema
A tua doce voz e o som das águas
Numa nota se harmonizam
Feito ondas, leves plumas que deslizam
Chorando ao mar as suas mágoas
O teu sorriso cândido, festivo
Faz o meu peito entoar uma cantiga
Meu coração eu dar-te-ei meiga amiga
Somente por amar-te ainda vivo!
E se não morro em desamor, morro em virtude
Desta desatinada dor de cotovelo...
Que me agrava mais a débil saúde!
Eu pasmo diante do teu quadril dançante
Que é o par do teu viçoso e negro cabelo
E me derreto de ciúmes do teu acompanhante.
José Anchieta
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