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Poesias

sábado, 23 de outubro de 2010

Soneto de Perda

A vida é como um fio de navalha!
Esvai-se com um leve toque da morte...
Ninguém morre na véspera, que sorte!
A vida é um espantalho de palha!

A vida é feito éter, o oxigênio
Rouba-o, pouco a pouco, em segundos.
A morte insiste em deixar os vagabundos
Arrebatando-nos os gênios.

Mata o inocente e deixa viver o cruel
Quanta injustiça divina! (?)
Será que os bons vão mesmo pro céu? (...)

A morte é uma senhora canalha
Ou uma dama inquieta e traquina?
A vida - é um espantalho de palha!

José Anchieta

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