
A espera é sufocante e trágica...
Poucos sabem o dia que vão morrer...
Poucos são os que poderão ver
O espetáculo sem truques de mágica.
A câmara do terror com sua fome
Insaciável e desumana aguarda;
A vítima do Estado que veste farda
E tem o carma do erro no sobrenome.
A salvação depende de um telefonema
De algum funcionário do Condado.
Que declare o réu um possivel inocente.
A última refeição saborosa e quente...
Hora de pagar o crime e o pecado!
O direito à vida é apenas um poema...
José Anchieta


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